Localizada em pleno deserto de Gobi, a mina de ouro e cobre de Oyu Tolgoi deveria representar mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) da Mongólia, afirmaram os promotores do projeto, assinado em 2009.
Mas a obra, cujo lançamento estava previsto para 2013, foi alvo de controvérsia sobre seu financiamento, sua distribuição de lucro e seu impacto ambiental.
Rio Tinto e Mongólia conseguiram chegar a um acordo em 2015, passo que abriu caminho para a exploração da mineração e novos trabalhos subterrâneos.
Após anos de atraso, as operações começaram oficialmente na terça-feira (25), informou a agência de notícias Montsame.
O ato foi marcado por uma cerimônia que contou com a presença do CEO do grupo anglo-australiano, Jakob Stausholm, e do primeiro-ministro da Mongólia, Luvsannamsrai Oyun-Erdene.
“O início das operações na mina subterrânea de Oyu Tolgoi mostra ao mundo que a Mongólia pode trabalhar com os investidores de forma sustentável e se tornar um sócio de confiança”, disse o primeiro-ministro, citado pela Montsame.
O local já está sendo desenvolvido a céu aberto, mas a Rio Tinto afirma que 80% de sua riqueza mineral reside em suas reservas subterrâneas, as quais deseja explorar em grande escala para torná-las uma das maiores minas de cobre do planeta.
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