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Furtos e roubos de cabos de cobre no Brasil cresceram 34% em 2020; setor apresentou perdas de R$ 1 bi

Imagem de alcangel144 por Pixabay

Dados da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra) apontam que o furto e do roubo de cabos de cobre no Brasil cresceu 34% em 2020.

De acordo com os números da entidade, o problema afetou 6,7 milhões de usuários pelo país e os crimes significaram uma perda de R$ 1 bilhão no ano passado para as empresa do setor, aproximadamente. O volume supera em 16% o verificado em 2019.

"No ano passado, foram registradas no Brasil 96 mil ocorrências de furtos e roubos de cabos de cobre, equivalendo a uma extensão de 4,6 mil quilômetros de fios, maior do que a distância entre os extremos brasileiros, do Oiapoque ao Chuí, que é de 4,2 mil quilômetros", disse o presidente da Feninfra, Vivien Mello Suruagy.

A Feninfra tem se mobilizado juntamente com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal (Conexis Brasil Digital) para tentar sensibilizar as autoridades a respeito do furto e do roubo de fios de cobre no país.

As entidades defendem a aprovação ágil dos Projetos de Lei 5.845 e 5.846, ambos de 2016, de autoria do deputado Sandro Alex (PSD-PR), cujo relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal é Felipe Francischini (PSL-PR).

A primeira proposta prevê uma mudança nas leis dos crimes de furto e roubo, que já estão tipificados no Código Penal brasileiro, estipulando uma pena de três a oito anos de prisão para casos envolvendo cabos de cobre e equipamentos de telecomunicações.

Já o segundo PL estabelece sanção penal para qualquer atividade exercida com a utilização de equipamentos e cabos obtidos por meio criminoso, inibindo, assim, a receptação.

"Esperamos a aprovação dos dois projetos, com a expectativa de que possam intimidar esses criminosos, que tantos prejuízos têm causado aos usuários, às operadoras e ao Brasil", concluiu Vivien Mello Suruagy.