Uma série de fatores, incluindo congestionamento portuário, problemas de carregamento no Chile e dificuldades com importações da Austrália, levaram às importações de cobre e concentrados à não decolarem no primeiro trimestre do ano para China. É provável que os problemas com a garantia do fornecimento estejam em grande parte por trás da queda nas importações de minérios de cobre e concentrados, especialmente ao decorrer da disputa em curso com a Austrália, anteriormente o quinto maior fornecedor do metal industrial da China.
Uma meta oficial de crescimento econômico de 6% parece bastante otimista. No entanto, também há sinais de que Pequim esteja se tornando cautelosa quanto a muitos empréstimos para financiar os setores de construção e infraestrutura, tradicionalmente intensivos em cobre.
O preço de referência global de Londres (LME) atingiu uma alta de 9,5% no ano alcançando U$ 9,617 por tonelada e perdeu força fechando U$ 9085 na semana passada. Os altos preços globais do cobre podem prejudicar a demanda chinesa, especialmente se a janela entre os preços internacionais e domésticos não for alta o suficiente para atrair investimentos especulativos e importações para a China, como é o caso atualmente.