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PRODUÇÃO INDUSTRIAL CAI EM 10 DOS 15 LOCAIS PESQUISADOS EM FEVEREIRO, DIZ IBGE

Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

A produção da indústria brasileira recuou em 10 dos 15 locais pesquisados em fevereiro, em relação ao mês anterior, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Frente a fevereiro de 2020, também houve queda em 10 dos 15 locais pesquisados. Considerando o resultado acumulado em 12 meses, expansão na produção nacional alcançou oito dos 15 locais pesquisados.

A produção nacional diminuiu 0,7% na passagem de janeiro para fevereiro, como divulgado pelo IBGE na semana passada. Hoje, o instituto detalha o resultado pelos diferentes locais acompanhados pela pesquisa.

As perdas mais acentuadas em fevereiro, ante o mês anterior, se deram no Ceará (-7,7%), no Pará (-7,4%) e na Bahia (-5,8%). No Ceará, o movimento intensifica o recuo de 1,6% registrado em janeiro. Já o Pará perde parte do avanço de 9,1% que tinha acumulado nos meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021. A Bahia, por sua vez, registra o terceiro mês seguido de taxas negativas, acumulando perda de 14,9% no período.

Em São Paulo, principal parque industrial do país, a indústria encolheu 1,3% em fevereiro, em relação ao mês anterior. Outras quedas foram registradas na Região Nordeste (-2,6%), Paraná (-2,5%), Santa Catarina (-1,5%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Pernambuco (-1,1%) e Amazonas (-0,9%).

Por outro lado, dos cinco locais com taxas positivas, foram destaque Mato Grosso (7,3%) e Espírito Santo (4,6%), que voltaram a avançar após recuos de 1,3% e 10,1%, respectivamente, em janeiro. Goiás (2%), Rio de Janeiro (1,9%) e Minas Gerais (0,5%) assinalaram os demais resultados positivos nesse mês.

Quando comparada com fevereiro de 2020, a produção industrial também recuou em 10 dos 15 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional subiu 0,4%.

A maior baixa foi registrada na Bahia, de 20,9%, com queda também na Região Nordeste (-9,7%). O resultado foi influenciado pelo comportamento negativo das atividades de veículos automotores e dos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Também houve recuos no Pará (-11,4%) e Espírito Santo (-10,1%) – puxado pela indústria extrativa. No Amazonas, a retração foi de 9,9%, com influência dos setores de bebidas, outros equipamentos de transporte (motocicletas) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.

Com queda de 7,7%, Goiás sofreu com o mau desempenho dos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (medicamentos), produtos alimentícios e indústrias extrativas (como minérios de cobre). As demais quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-3,9%), Mato Grosso (-3,8%), Pernambuco (-1,5%) e Ceará (-0,5%).